7 de set. de 2009

A autoridade é necessária à vida em sociedade

Tomemos o exemplo de uma criança pequena. Deixada sozinha, ela faz o que bem entende. Simplesmente por não saber o que deve e o que não deve fazer. Ela enfia os dedos na tomada,atravessa a rua sem olhar, acredita que todos os cachorros são bonzinhos. Depois de um dia na praia, bate os dentes, mas afirma não sentir frio e não querer colocar o casaco. Os pais precisam lhe dizer o que ela deve fazer; precisam mesmo, com frequência, obrigá-la a fazer. Temos portanto, necessidade da autoridade para aprendermos a nos conduzir, para nos formar.


O homem tem necessidade de ser enquadrado


Esse não é o ponto de vista dos anarquistas. Esses pensadores rejeitam toda forma de autoridade em nome da liberdade individual. “Nem Deus, nem Senhor”., dizem eles. Entregue a si mesmo cada um é capaz de assumir responsabilidades e respeitar os outros. Podemos duvidar dessa teoria: o que acontece quando uma gigantesca pane de eletricidade mergulha uma cidade na escuridão? Rapidamente as vitrines das lojas são quebradas e as pilhagens começam. Outro exemplo: o filósofo Platão, em seu livro: A República, imagina a história do pastor Giges, que descobre um anel mágico. Ao girar o anel para a parte interna da mão, ele se torna invisível. Ao abrigo do olhar dos homens, Giges certo de não ser punido, começa então a cometer os piores crimes, somente a autoridade, o poder e as regras impostas, forçam o homem a se conduzir corretamente.


Por que obedecemos?


Motivações diversas:
Nem sempre obedecemos a quem detém autoridade pelas mesmas razões. Respondemos a ameaças ( se você não obedecer, será punido.), a persuasão ( faça porque é razoável), ao charme( faça por amor a mim), a sedução ( obedeça-me porque eu o cativo), às ordens impostas pela sociedade( se todo mundo desobedecesse seria um caos), ou por respeito aquele que dá ordens ( ele deu o exemplo, tem respaldo em Palavra, e tem experiência).


Uma relação de superioridade


Submeter-se a autoridade é reconhecer uma forma de superioridade em quem a exerce. Ele é superior, mas em quê, exatamente? Em experiência para começar. A autoridade das pessoas mais velhas, dos profissionais, dos instrutores,dos pais, dos pastores, repousa sobre o conhecimento que possuem das coisas da vida. Depois a autoridade do saber, aí reside a autoridade dos pastores, que manejam bem a Palavra de Deus e não tem de que se envergonhar. Dos médicos, dos professores, dos engenheiros, dos técnicos que dominam um assunto. Enfim, a superioridade em “dignidade”: é a autoridade das “autoridades” notáveis, que têm poder legítimo, diferentemente dos rackers, dos peritos em piratear, que usam o conhecimento para o mal.


Autoridade não é violência


Como vemos, autoridade não é violência, nem força, nem sedução. Em geral a autoridade repousa sobre uma base respeitável a certas pessoas, que são exemplos do que falam, e fizeram o eixo de uma política digna, onde os cidadãos concentrariam, no respeito a essa autoridade, suas vontades e planos comuns.
Na realidade não podemos viver sem autoridade, mas a autoridade não apresenta apenas esse lado positivo. Normalmente respeitamos a autoridade por já estar estabelecida, na Bíblia diz que toda autoridade é constituída por Deus. Deve haver reverência, consideração por aqueles que têm exemplos de vida construídos, e não pelos que ostentam a aparência do poder, só falar bem não impressiona. Só ter criatividade não impressiona. É necessário estabilidade desse poder!


A moda dos experts em tudo


É a história do rei que um dia, passeia nu, sem que ninguém ouse dizer que ele está nu. Todo mundo continua a fingir que ele está vestido, até o momento que uma criança grita; - o rei está nu!!!!
Na verdade gostamos bastante da autoridade. Adoramos encontrar “guias”, “conselheiros”, “autoridades na matéria”. Daí hoje a moda um tanto ridícula dos experts. Mal surge um problema e achamos melhor chamar especialistas. ( em terrorismo, em religião, em assédio, em crise conjugal, em astrologia) que despejam com frequência, banalidades em nome de sua “autoridade.”

Interpretação:

1- Você concorda que respeito a autoridade é estabelecer leis?
2 – Você reconhece autoridade facilmente? A autoridade é imposta ou reconhecida?
3 – Como você examina e obedece uma autoridade?
4- Quem possui autoridade, como deve exercer domínio?
5- Sem leis, concorda que seria uma “desordem social”?
6- Existe liberdade em obedecer? Explique:
7- Retire do texto um Advérbio e classifique-o:
8- Retire do texto uma Conjunção Coordenativa e classifique-a, retire a oração.
9- Retire do texto uma Conjunção subordinativa e classifique-a, retire a oração aonde foi implantada.
Sucesso... Simone Lusia

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