19 de ago. de 2010

O VOTO

O voto
A conquista do sufrágio universal deveria conduzir-nos à liberdade. Mas quão questionável tem sido o resultado. Com tantas investidas frustradas, o eleitor diz com certo orgulho que vai anular seu voto. Pensemos na omissão como parte menos culposa nos desastres das problemáticas escolhas. O fato é que alguém há de governar! Ainda que sumamos do mapa no dia 3 de outubro!
Esse perfil de eleitor não surgiu à toa. Quantos presidentes da então República Federativa priorizaram realmente as necessidades das classes menos favorecidas? Em quais governos não houve corrupção, mensalão, aumentos indevidos para deputados, senadores, governadores? Em quais governos a Saúde, Educação e Segurança foram tratados com o devido respeito? Os profissionais dessas áreas são verdadeiros sobreviventes à guerra, marcados por salários baixos, péssimas condições de trabalho e desrespeito enquanto funcionários públicos que somos. Seguimos nossa sina por crer demasiadamente que um dia tudo vai melhorar! Para sobrevivermos como professores temos que trabalhar em três escolas, encharcar a mente de nossos alunos de esperança para que não venham adentrar o mundo da criminalidade.
Busquemos avaliar os eleitores, votemos conscientes! Tenho buscado em Deus discernimento para poder eleger, observar as falas dos candidatos, semblantes, olhares, se nos transmitem sinceridade, se estão bem assessorados, se possuem unidade no falar e agir da equipe que estão inseridos, afinal, equipes unidas já encontram dificuldades para gerenciar tantas situações problemas, que dirá equipes separativas e complicadas!
Avaliar o passado desses candidatos é importante? Eu penso que sim, caráter é algo inerente, mas que também pode ser formado! Porém, não desconsideremos que há aqueles que têm construído um futuro brilhante, crescendo em todos os sentidos, como há aqueles que foram brilhantes no passado, e possuem um presente totalmente sem vida, totalmente parasita, vivendo na aba de outros! Cansaram de lutar ou decidiram que são “bons demais para ganhar um salário mínimo”, ou que já fizeram demais por seus filhos, tendo estes ainda tão terna idade, deixando-os a mercê de outros, para “viverem suas vidas!” Isso prova que quem vive de passado é museu, bom avaliarmos então, as pessoas de uns dois anos para cá, porque os interesseiros podem parecer bonzinhos desde os últimos seis meses, para impressionar e depois voltarem às suas vidinhas medíocres.
O povo de Israel no deserto, foi alimentado por codornizes mandadas por Deus. Sem Deus, aquele povo poderia caçar codornizes, mas em bem menos proporção. A presença de Deus atrai a bênção, aqueles que reconhecem que precisam de Deus para governar terão bênção abundante, terão as palavras certas nos momentos difíceis, terão portas abertas em momentos de crise. Assim como, aqueles que não respeitam regras terão sempre o que temer, terão sempre que contar com a instabilidade! Há algum candidato disposto a diminuir seus salários para aumentar a qualidade de vida da população? Ao menos que conduzam as verbas de forma eficaz, sem desvios! Pensamos por vezes em votar em partidos sem relevância num primeiro turno para que os poderosos percebam a insatisfação popular e no segundo turno se posicionem levando o povo brasileiro a sério. Violência, desemprego, sistema prisional mal formulada, certamente não há alguém tão capacitado para resolver tantos problemas, mas a honestidade destes permite que Deus intervenha no governo e aja para o bem de nossa Pátria!

18 de ago. de 2010

ENEM: Não tem mesmo volta??

ENEM : Não tem mesmo volta?

O ENEM é cheio de graça! Avaliação em larga escala com 180 questões de todas as Disciplinas sem direito a atividade coletiva, com uma lista enorme de livros pré concebidos, redações muito bem estruturadas, conhecimento logístico avançado, tempo reduzido para execução da prova e cada um por si e Deus por todos, se é que Deus vai pesar nessa hora!
Ora essa! Há de se pensar mesmo se quer ser um sabichão, pois sua cabeça pode não suportar tamanha pressão, horas de afinco trancado no quarto, lendo e bebendo café caputino e comendo muito, para suportar o rigor disciplinar que se precisa ter nas listas sem fim e decorebas berrantes, sabe-se lá se um dia vai precisar disso tudo na profissão? E será que depois de entrar um campus universitário conseguir-se-á permanecer por lá?
Existem sempre contradições na mente e coração de qualquer jovem quanto a essa decisão tão séria. Não seria melhor eu cursar Inglês e Informática, terminar apenas meu Ensino Médio e me especializar em vendas? Afinal, eu vendo bem meu peixe e não vou passar necessidades e nem precisar ficar longe de meus amigos. Ah! A questão afetiva! Ela pesa mais que se possa imaginar... Estar longe de pessoas com as quais você já estabeleceu vínculos tão fortes, mudar de estado, de linguajar, de costumes. Viver estudando e não ter tempo de ir a academia, e com isso engordar horrivelmente. Não ter tempo para namorar. Deus!
Seus pais depositaram tanta fé em você, investiram alto desejando o seu melhor. Mas será que sabem qual é o seu melhor? Há um brilho nos seus olhos ao visitar o campus almejado, tudo funciona na mais perfeita ordem e os mestres são tão inteligentes que dá vontade de ficar os ouvindo o tempo todo. Tanta informação, tanta cultura.
Tudo é diferente para jovens de dezoito anos e de trinta anos. Os jovens de dezoito tem uma memória fresca e tudo que os de trinta têm a mais que eles são habilidades para lidar com os filhos que se criou, os transtornos e traumas que superou, a garra e determinação em sobreviver ante o salário baixo e as dores no corpo, o enfado e cansaço.
Não há mais disposição para trabalhar competências, nesses tempos se aprendeu a sobreviver com habilidades.
Jovens de trinta levam de casa muito mais do que lição de casa, levam lição de vida, sentem-se realizados por terem ensinado seus filhos a ler , mesmo quando seus filhos tem um nível de conhecimento diferente. Ter sobrevivido a aprovação automática de seus filhos e os ensinado a ler no segundo segmento do Ensino Fundamental é uma medalha na carreira que poucos saberão o valor! O governo comete erros e alguns os consertam e depois estes mesmos são descartados pelo novo. O novo sistema mundial, a era do conhecimento! Ter aprendido a lidar com crianças com necessidades especiais de aprendizado, mesmo sem preparo algum, lhe deu musculatura e resistência que jovens de dezoito jamais terão. Passar noites fazendo contas para pagar despesas, morar sozinho, chorar baixinho para o filho pequeno não ouvir e bancar o palhaço se ele acordar, são lições que jovens de dezoito desconhecem.
Superar desafios, sempre! Jovens de dezoito: Não fujam ao ENEM, jovens de trinta: vocês têm o direito à escolha, pois à vida você já deu o bastante, e pode dar ainda mais inserido no contexto certo, que só Deus sabe qual é, afinal somos tão jovens!!!

15 de ago. de 2010

Síntese do livro: Oração A chave do avivamento (Paul Y. Cho)

Síntese do livro: Oração A chave do avivamento
(Paul Y. Cho)
Primeiro relato do autor que obteve um crescimento extraordinário na maior igreja do mundo principal fundamento foi a crença firme e não vacilante de que, o avivamento pode acontecer em qualquer lugar, desde que as pessoas se entreguem a oração. Essas pessoas devem ser periódicas, buscar unção e praticar jejum.
Se não se quer gastar energia, melhor nem acender a luz. Há uma série de abstrações no livro, Deus nos fornece métodos que nem sempre são singulares. Na verdade são métodos que têm sido adotados por inúmeros missionários em diversas partes do mundo, a única característica peculiar aqui, é que tem sido seguido por quase todos os missionários. A adesão da equipe é fundamental para o sucesso! Ao manterem o mesmo espírito de oração mais pessoas iam se convertendo na Coréia, passando a ser um movimento muito significativo.
Outro item forte é que nas noites frias de inverno, Paul se cobria com diversos cobertores e ficava a orar durante muitas horas, deitado perto do púlpito. Pouco depois, outros membros dessa pequena igreja, passaram a orar com ele, em pouco tempo muitos se juntaram, e nessa fase de formação espiritual ele aprendeu o que era o ministério de intercessão. Uma faceta abordada com muita propriedade foi a compreensão da ordem de rogos : em primeiro lugar devo orar pelo povo de Deus, em seguida por nossa nação e, por último por nós mesmos.
Um outro estágio a alcançar é não somente aprender a orar, mas viver em oração. Quem tem no coração o anseio de que almas sejam resgatadas e de que sua pátria se converta a Deus, deve ter a oração como um imperativo. Lembrando que a oração é intrínseca a orar + ação.
Com inúmeras tentativas frustradas de se disciplinar, quando buscava orar, Paul já tinha esgotado o tempo, as forças e era vencido pelo cansaço. Percebeu também que se ele simplesmente levantasse e já começasse as atividades diárias sem dedicar a oração o tempo que passou a fazê-lo só poderia depender de seus recursos pessoais. Entretanto, depois de passar algum tempo em oração, pode-se confiar nos ilimitados recursos de que Deus dispõe. Geralmente temos muitos problemas para resolver no decorrer do dia, é sempre bom ouvir a voz de Deus antes de fazer ou dizer alguma coisa. Essa é a diferença entre agir e reagir. Estudando a vida de Cristo, observamos que ele sempre agia e nunca reagia. Reagir implica em permitir que as pessoas , situações e circunstâncias ganhem o controle de tudo. Até mesmo quando Jesus estava sendo julgado perante Pilatos, o governador romano, era Ele quem estava no controle das circunstâncias.
Com uma comunhão tão intensa, pregações agendadas no Japão, que dispunha de Paul de três à cinco horas de oração, o mesmo não dispunha de TEMPO PARA DEDICAR A CONVIVÊNCIA COM OUTROS CRENTES, como ele gostaria de fazê-lo. Atender ao chamado como servo era mais importante, e estar entre os doentes era prioridade a estar entre os sãos. A eficiência no ministério era uma vida árdua e não repleta de colo e mordomias.
Havia instrução entre os novos convertidos, entretanto se Paul não orasse, eles não orariam também. É triste quando o despertamento perde seu ímpeto e só resta o impulso do passado. Quando um avivamento surge é preciso que o ímpeto do despertamento seja mantido para que ele continue. Se a oração ou outros princípios forem negligenciados, o avivamento deixará de ter ímpeto e será conduzido apenas pelo impulso.