10 de jul. de 2010

Filme: Prova de amor.

Se você que ver um filme polêmico, veja : Prova de amor:

Sobre um filme tão lindo, forte e polêmico; e mãe de três filhos, uma dentre eles, especial, não condeno aquela mãe, e no lugar dela agiria da mesma maneira, porque toda mãe, sente a dor de todos os filhos, e sempre vai priorizar a dor mais forte, o problema mais sério. Sem deixar, no entanto de sentir as outras.
Todas as quinzenas que Deus me permite estar com os três, eu preciso priorizar a mais necessitada, embora ame a todos. E por forças maiores não posso estar com todos, o tempo todo.
Quando tentamos impor a Deus o tempo, lugar e maneira de Ele agir, nós o estamos testando. Estamos ao mesmo tempo, tentando ver se Ele está realmente presente, agir assim é impor limites a Deus e tentar obrigá-lo a fazer o que queremos, é querer privar Deus de Sua divindade, e talvez esse tenha sido o erro dessa mãe, e o meu por vezes.
Quanto ao demais, eu falo só com Deus, porque aprendi que privacidade é muito importante, para que as pessoas querem saber de tudo e tentar julgar a tudo, se não são oniscientes e não vivenciaram sequer a oportunidade de ter mais de um filho?
Naquilo que não sabemos julgar, deixemos Deus ser Deus.

Filme: Alma de campeão.

Filme : Alma de Campeão.

Se você procura assistir a bons filmes, que lhe tragam respostas as suas interrogações quanto a vida ( e se você as tem), busque ver esse filme. Aparentemente fala unicamente a adolescentes e jovens prestes a entrar na Faculdade, mas para almas mais sensíveis, falará de uma continuidade de busca e perseverança em alcançar algo!

O protagonista do filme, vivencia uma crise ao ter uma existência onde precisava reproduzir aquilo que seu pai fora no passado, grande jogador de basebol, mesmo não gostando do esporte e não se identificando, precisou por um tempo, seguir aquela imposição, visto que o formato daquela família não admitia escolhas. Porém, tudo que se faz sem dom, sem amor, acaba sendo desagradável e sem excelência.
Neste tempo, Jack conhece um velho negro que vivia naquela região dos Estados Unidos, habitada em sua maioria, por brancos puros. Eis que Huston passa a ser um ponto de refúgio para Jack, o velho o ouvia e procurava compreender sua alma, sua vocação! Uma vez que o jovem por si mesmo, não sabia, embora houvesse bastante disposição para ser motivo de orgulho em sua família, daquela maneira, aprender um jogo que não gostava(Basebol), o sucesso estava cada vez mais distante.
O velho Huston tinha sido um campeão em corridas de cavalos na modalidade saltos de obstáculos. O menino também tinha jeito com o cavalo, os cavalos gostavam dele, mas a casa de Huston era um local onde o jovem não podia estar com liberdade, seus pais sempre o podavam, alegando que aquele velho era viciado em bebidas alcoólicas, e ele realmente era, não ao ponto de perder sua sobriedade . Faltava também ao velho um estímulo para viver.
E após um jogo treino horrível de basebol, onde seu pai estava presente; e algumas conversas com sua mãe, que fazia o papel de intervir junto ao pai por oportunidades diferenciadas das sonhadas por este, Jack conseguiu dois meses de autorização para “aprender a cavalgar”.
E o treinador estava disposto a fazer aquele trabalho, porque vemos que ele pretendia transferir o legado à pessoa certa. Muito engraçado o processo de treinamento, de imediato não conseguimos entender a técnica usada pelo treinador, o jovem precisava limpar o estábulo, retirando o estrume e trocando a água do cavalo , retirando folhas secas e colocando outras novas para consumo do cavalo, que o treinador dera para ele. Quão cansado ficava o menino e sua ansiedade em montar era visível. Não sabia que ao fazer isso, estava ganhando a confiança do cavalo, que percebia o amor com que fazia aquilo e o afeto que tinha ao apalpar cada músculo de seu corpo. Muito bonito a intimidade que estava sendo conquistada naquele tempo.
Mesmo tempo em que sua família ficara chocada com o fato do treinador dar ao menino um cavalo campeão, no valor de seis mil dólares, fato que os levam a buscar conhecer de perto esse treinador, e perceber que o menino estava lhe fazendo bem, pois o mesmo abandonara o vício da bebida, e quanto ao menino, era visível que estava muito mais centrado num objetivo... Mesmo tempo também, que chega na cidade uma bela moça, que encantou desde o primeiro momento ao menino Jack e também a outros rapazes da região, sem a mesma integridade que ele. Em um certo tempo, essa menina passou a fazer parte do convívio junto aos treinos, visto também ter uma ligação forte com os cavalos e seu apoio fora fundamental a um jovem tão inseguro!
Então, era tempo de montar, aos olhos do inexperiente Jack... E virou-se para seu treinador com voz mais enfática, dizendo sobre seus anseios. Bem, o treinador não era alguém inconseqüente, obteve o apoio da família de Jack, sabia que seus corpo deveria estar firme o bastante para aquele cavalo potente... Momento em que Jack sai meio aborrecido mostrando sua insatisfação quanto a resposta negativa de seu treinador. Mas agora algo forte veio do próprio cavalo... O cavalo o seguiu, sem rédeas, apenas o seguiu para consolá-lo! Jack observou isso, e fez seu comentário, tamanha sua vontade de montar.” _ Bem, acho que ele já confia em você...Faça isso.” O jovem não sabia nem como subir, (rs...) e mesmo lá de cima, recebendo as orientações, do treinador, de apenas dizer : Ande! O cavalo galopou, e muitas vezes o jovem veio ao chão! ( rs)... Isso perceptivelmente não o atingia, ele amava muito aquele cavalo e queria estar ao seu nível... Então começou andando, em círculos, lentamente, depois com olhos vendados, ele já conhecia o balanço, a sincronia do grande campeão.
E galopou! Sempre com insegurança, mas muita vontade e amor, que era o seu diferencial! Obteve a oportunidade de participar de uma corrida oficial. Quem conseguiu foi seu treinador, agora junto a família, que estava muito mudada e acreditando no seu talento! Mas algo muito forte aconteceu: seu treinador morreu! Ai, que dor, que perda incalculável para os outros, foi ele quem creu, sem ele; era completamente impossível. Desistiu de tudo, não tinha segurança sem seu grande mestre, mesmo com os solavancos da quase namorada, e com a palavra de força de sua família e seu próprio pai. Só aquela carta, deixada por seu treinador, que já conhecia seu coração, enfraquecido, e sua resistência em fazer um tratamento médico, foi capaz de mover aquele coração e injetar-lhe ânimo novamente! Ali ,junto a carta havia o uniforme daquele campeão, sendo dado como uma ordem: Corra!!
No final, houve estratégias do seu adversário de tentar enguiçar a caminhonete, que carregaria o cavalo campeão, mas seu pai já estava tão engajado naquela corrida, que voltou, tendo a certeza que algo estava errado, ao entrar no estádio de competição de cavalos e não ver seu filho. Chegaram a tempo de competir, se é que se pode falar assim, visto que o jovem não pôde aquecer o cavalo... Mas se tratava de um campeão! As palavras do treinador lhe vinham sempre a memória, “ É seu coração, sua alma que o faz vencedor, e não sua força”, “ Suas atitudes falam mais que as palavras, deixe o cavalo ter confiança em você” , “Vá aos poucos, no momento certo ele vai impulsioná-lo, mantenha o equilíbrio!”, frente ao maior adversário, teve medo, pois o mesmo jogava bem sujo, e era forte, mas suas intenções eram todas positivas, e diante do apoio de sua família, da já declarada namorada, da sua própria pessoa que refletia um caráter como o de Deus, com princípios, e principalmente , das palavras de seu mestre, que estavam sempre marcadas em sua mente e seu coração, venceu aquela corrida, aquela grande corrida... E como seu pai, conseguiu uma bolsa para a Faculdade!
Lindo filme, vale a pena ver...

5 de jul. de 2010

A vida de José do Egito...

José, décimo primeiro filho de Jacó, após ele só havia Benjamim, teve uma trajetória de vida muito penosa e árdua. Filho mais amado por José, filho da esposa mais querida, Raquel; era um jovem ingênuo, que perceptivelmente não tinha noções da malícia que havia nos corações que estavam ao seu redor!
Aos dezessete anos, José teve um sonho, o qual veio a se concretizar muito distante daqueles dias. Recebera do pai uma túnica de carneiro, belíssima, um presente grandioso, e sem pensar que aquela atitude poderia gerar injeva aos seus outros onze irmãos, usou-a de forma inofensiva. Porém, a interpretação de seus irmãos era a de que ele estava desejando ser melhor! Desejando sobrepor-se aos outros, mais velhos e maiores. E ocultamente, armaram-lhe uma cilada, todos os onze os conduziram ao deserto e o venderam aos amalequitas, os atuais ciganos, e retornaram para casa simulando uma tragédia incomparável, de que um animal o havia estrangulado até a morte!
Que dor sofrera aquele pai, que nu, demonstrou seu luto através de panos de sacos de cinza, e jogava cinzas sobre si, e perambulava pelas ruas, como sinal de dor, desgosto e sofrimento. Seus irmãos mais velhos, seguiam brigando entre si pela preferência do pai, e imposição da bênção, esquecendo-se que José não morrera!!! Quanta tolice tentar burlar os planos de Deus...
José tinha a bênção, mas ainda assim, sua vida era estreita. Ao chegar na cidade mais rica do mundo naquela época, Egito, os amalequitas o venderam a um eunuco, Potifar, e serviu-lhe por anos e anos... A Bíblia diz que José era um jovem belíssimo, e a mulher de Potifar, apaixonara-se por ele, tentara -o várias vezes, até um dia que o jovem estava se banhando e ela escondeu-lhe as vestes, este orava a Deus pedindo para seguir obediente diante de tão difícil situação. Quem tem a bênção tem tudo, mas mantê-la é competência do homem. Lembra-se de Abraão? Tinha a bênção, tinha o direito de escolha mas ao se separar do povo de seu sobrinho Ló, deu-lhe a oportunidade de escolha e o mesmo olhando uma campina, que a seus olhos parecia maravilhosa, escolheu ir por ela, e para aonde Abraão fora, foram-se cavando os poços e achou-se muita água, fonte de riqueza, para manter as plantações e gados, e Abrãao foi um homem próspero. mas retornando a responsabilidade humana, Deus tem o encargo de impetrar a bênção sobre quem Ele quer, pois é soberano para isso, mas o homem tem o encargo de manter essa bênção. Perdendo a bênção, esse homem pode andar por caminhos mais ermos, até perceber sua tolice em relação a trocar a bênção, o eterno, pelo momentâneo! Mesmo se dizendo inocente, a mulher de Potifar disse perante todos que José tentou pegá-la com intenções ilícitas. E José fora retirado dali e jogado nos calabolços mais sujos, que existiam na época, os calabolços do Egito. Mas eis que ali deve ter chorado e desejado os agrados de seu pai, o aconchego da família que o vendera...Ali deve ter tido crises emocionais e questionado os porquÊs. Outra coisa que o homem não deve fazer, é questionar a Deus, as perguntas devem ser no seguinte nível: para que? e não por que... Se você pergunta para que, você descobre Deus forjando em você um caráter capaz de ser servido, porque você aprendeu a servir. É como andar de bibcicleta, há coisas que ficam gravadas em nosso caráter para sempre!!!
Mas ele não tinha perdido a bênção, ele não tinha se curvado perante aquelas facilidades, ele sabia que Deus tinha para ele um casamento, mas isso era adiante, no tempo exato, com a pessoa certa! E eis que Faraó, teve um sonho, e consultou aos cartomantes, aos astrólogos da época, e ninguém conseguiu identificar exatamente o que dizia o sonho. Não havia discernimento suficiente para isso... E o mordomo de Faraó já havia visitado o calabolço aonde estava José e esse interpretava os seus sonhos com destreza. Falou-lhe então de José!
-Traga-me esse homem, disse Faraó! Havia o perigo de morrer, caso não fosse correta a interpretação. E José, ao ouvir o relato do Faraó, respondeu-lhe não somente a interpretação mas deu-lhe os caminhos hábeis para se resolver aquela problemática. Homem santo, homem que não se corrompeu em NENHUM momento, por isso, foi recompensando tão grandemente... Nossa bênção é proporcional a nossa capacidade de obedecer, quanto mais se conhece a verdade menos ignorantes nos tornamos, e mais nos será cobrado.
O sonho era, sete anos de vacas magras que se seguiama a sete anos de vacas gordas... E isso viria sobre o grande Egito e como resolver esse impasse?
José interpretou que os sete anos de vacas gordas seriam sete anos de fartura nas colheitas de trigo e os sete anos de vacas magras, seriam sete anos de fome e calamidade sobre o Egito! Para se resolver esse impasse deveria haver uma gestão onde se criasse grandes reservatórios de trigo, nos sete anos de vacas gordas, sem gastos excessivos! E então se poderia servir a todos os povos que viviam nas redondezas do Egito, negociar e ter um bom governo! Faraó creu em sua interpretação e o convidou para ser o governador do Egito, e toda aquela visão de Deus se cumpriu. Cumpriu-se também o sonho que tivera aos dezessete anos, quando como Relações Públicas daquele país, envolvia-se com todos os povos, então, recebeu a seus irmãos, Judá e todos os outros onze, curvados perante ele, pedindo que lhes matasse a fome... José abraçou fortemente seu pai, e cada irmão com o amor que vem de Deus, era como se nada eles lhe tivessem feito... E não somente os serviu, mas os convidou para morar no palácio imperial de Faraó! Homem de coração bom, puro e verdadeiro! Casou-se José com uma hebréia, e teve dois filhos: Manassés ( que significa esquecimento- esquecera-se de tudo que vivera na terra para que Deus o honrrasse) e Efrain ( que significa "prosperarei" ! ) e assim, Deus fecha com esse homem fiel , que conviveu bem com todo o Egito respeitando seus paradigmas e sendo respeitado na sua devoção a um único Deus, o Deus de Abraao, Isaque e Jacó!
Quando olhamos para nossas vidas, não vemos que temos esse nível de fidelidade a Deus, mas a cada queda, se conseguirmos ver que sem a presença de Deus não somos capazes, que precisamos de Deus, e sem os amigos mediante reconhecimento do que ele realmente foi, José não obteria nada!
Ressaltando sua capacidade de lidar com um povo com outros paradigmas, até porque fora abandonado por sua família, e aprendeu a conviver com essas pessoas, que o respeitavam, e tornavam-se amigos!
A paz do Senhor nos acompanhe, e busquemo-na, se a perdermos!!!
"A quem tenho eu além de Ti?
e não há na terra alguém que eu queira mais que a Ti...