9 de jun. de 2010

Não se pode mais corrigir crianças?

Para trabalhar o gênero Artigo de Opinião, confesso que tive um pouco de dificuldade, porque nós professores, lemos para as crianças e fazemos de modos distintos e interesses diversos. Acho que meu principal interesse em ler para meu aluno, é o de fazer surgir nele o desejo de reproduzir suas artes em letras, diminuindo assim, o Iletrismo. Porém, vem-nos a mente, grandes músicas de Bandas como Titãs, Gabriel O pensador, Renato Russo, cujas Letras são opiniões críticas e bem esclarecidas sobre um parâmetro errôneo da sociedade, sobre algo que se deve investigar, algo que se deve refletir, ouvir outras opiniões, aprimorar conceitos!
E então me veio a indignação com relação ao noticiário do Jornal Nacional dessa semana, aonde fica expressamente proibido dar até mesmo aquelas palmadinhas na criança, e uma conversa de que isso gera violência. Com princípios de Bíblia como regra de fé e prática, filha que levou inúmeras vezes coros, e mãe com dificuldade para moldar caráter eu gostaria de criar meu artigo de opinião criticando essa visão.

Artigo de Opinião: Não se pode mais corrigir crianças?

Eu me lembro que esperei na maior ansiedade a hora de entrar na escola com meus sete anos. Era essa a idade que podíamos ter acesso a escola na minha geração, antes dessa idade, éramos moldados unicamente por nossa família. Só que quando eu entrei na primeira série, chorava muito, esperneava para entrar, e não queria ir mais, após uma cópia chata e monótona do Alfabeto! Lembro-me que minha mãe tentou conversar, dizendo-me que eu teria momentos muito bons na escola, faria amigos, aprenderia regras de convivência em grupo, e iria aprender a escrever, fazer contas, até um dia que iria trabalhar e ganhar muito dinheiro, pelo simples fato de ter iniciado e levado a sério meus estudos....Não resolvia. Foram pirraças constantes, eu tinha certeza que iria vencer minha mãe e não iria pra escola mais, copiar o Alfabeto! Mas eis que meu pai teve que tomar conhecimento da situação, o que acarretou a necessidade de uma intervenção mais ríspida, ou então eu iria continuar ludibriando, e não me enquadrando naquele perfil. Que surra abençoada! Trouxe-me temor ao imaginar que se meu pai estava me corrigindo, eu tinha certeza de sua conduta correta e seu amor por mim, era para o meu bem!
Meu pai, o fez em diferentes situações de minha vida, que cooperou em muito para eu aprender a cumprir regras, fato que me ensinou vários degraus na área escolar e profissional, principalmente em me esmerar na excelência, buscar fazer o melhor, mesmo que esteja tão distante.
Depois veio minha vida enquanto mãe de três filhos, conhecedora da Palavra, que ao meu ver, é minha maior Regra de fé e prática, tudo que foge ao Evangelho, gerará consequências mais graves ou menos grave, de acordo com o nível de afastamento de Deus. E a mesma nos adverte a corrigir nossos filhos com a vara, para livrar a alma deles do inferno! Nossa alma é teimosa por natureza! A astúcia faz parte do coração da criança, quem ensina uma criancinha de 1 ano a fazer birra por um pirulito? A herança do homem, o primeiro homem e primeira mulher que caíram, e perderam o direito ao paraíso, por desobediência. Houve uma correção de Deus! Deus sempre corrige o homem, tirando dele as coisas que lhe são mais preciosas, até que se forje o carater de Cristo, como nós não corrigiremos nossos filhos? Nossos rebentos? Como nós abdicaremos de amar nossos filhos, porque corrigir é amar! Não digo espancar, não digo bater de qualquer maneira, em qualquer lugar, mas defendo a posição de que os limites são impostos para que se aprenda a obediência. Obedecer será sempre melhor que sacrificar! Se eu enquanto mãe, não obedeci em algumas áreas, mesmo mediante correção, tive que sacrificar, mas Deus não desistiu de me ensinar...Porém a dor é extremamente maior!
É bom que possamos dar aos nossos filhos a chance de aprender pelo amor, pelas nossas correções com varas e diálogos incansáveis, pautados em exemplos nítidos, perto, coisa familiar, nenhum vínculo tem o estado com esse cidadão, nenhum conhecimento de sua personalidade, de suas heranças genéticas, de suas reações! Para que não venhamos lamentar a dor e desesperança de vê-los tendo que aprender pela dor, fruto de uma ausência familiar imposta pelo estado! E de quem é que será cobrado diante de Deus os caminhos que tomaram seus filhos? Do estado? Não, certamente que de você, enquanto mãe e pai!! Então era bom que o estado se envolvesse com tantos afazeres deixados de lado, com tanta omissão e descaso com a sociedade, com o meio ambiente, com soluções sustentáveis para as gerações futuras, com o fim da corrupção, e deixasse um pai e uma mãe corrigir seu filho, como prega os Evangelhos!
Era bom não refutar a autoridade dos pais sobre os filhos, era bom para não vermos filhos de parlamentares pagando o preço por posicionamentos tão controversos aos princípios Bíblicos! Era bom...

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