O voto
A conquista do sufrágio universal deveria conduzir-nos à liberdade. Mas quão questionável tem sido o resultado. Com tantas investidas frustradas, o eleitor diz com certo orgulho que vai anular seu voto. Pensemos na omissão como parte menos culposa nos desastres das problemáticas escolhas. O fato é que alguém há de governar! Ainda que sumamos do mapa no dia 3 de outubro!
Esse perfil de eleitor não surgiu à toa. Quantos presidentes da então República Federativa priorizaram realmente as necessidades das classes menos favorecidas? Em quais governos não houve corrupção, mensalão, aumentos indevidos para deputados, senadores, governadores? Em quais governos a Saúde, Educação e Segurança foram tratados com o devido respeito? Os profissionais dessas áreas são verdadeiros sobreviventes à guerra, marcados por salários baixos, péssimas condições de trabalho e desrespeito enquanto funcionários públicos que somos. Seguimos nossa sina por crer demasiadamente que um dia tudo vai melhorar! Para sobrevivermos como professores temos que trabalhar em três escolas, encharcar a mente de nossos alunos de esperança para que não venham adentrar o mundo da criminalidade.
Busquemos avaliar os eleitores, votemos conscientes! Tenho buscado em Deus discernimento para poder eleger, observar as falas dos candidatos, semblantes, olhares, se nos transmitem sinceridade, se estão bem assessorados, se possuem unidade no falar e agir da equipe que estão inseridos, afinal, equipes unidas já encontram dificuldades para gerenciar tantas situações problemas, que dirá equipes separativas e complicadas!
Avaliar o passado desses candidatos é importante? Eu penso que sim, caráter é algo inerente, mas que também pode ser formado! Porém, não desconsideremos que há aqueles que têm construído um futuro brilhante, crescendo em todos os sentidos, como há aqueles que foram brilhantes no passado, e possuem um presente totalmente sem vida, totalmente parasita, vivendo na aba de outros! Cansaram de lutar ou decidiram que são “bons demais para ganhar um salário mínimo”, ou que já fizeram demais por seus filhos, tendo estes ainda tão terna idade, deixando-os a mercê de outros, para “viverem suas vidas!” Isso prova que quem vive de passado é museu, bom avaliarmos então, as pessoas de uns dois anos para cá, porque os interesseiros podem parecer bonzinhos desde os últimos seis meses, para impressionar e depois voltarem às suas vidinhas medíocres.
O povo de Israel no deserto, foi alimentado por codornizes mandadas por Deus. Sem Deus, aquele povo poderia caçar codornizes, mas em bem menos proporção. A presença de Deus atrai a bênção, aqueles que reconhecem que precisam de Deus para governar terão bênção abundante, terão as palavras certas nos momentos difíceis, terão portas abertas em momentos de crise. Assim como, aqueles que não respeitam regras terão sempre o que temer, terão sempre que contar com a instabilidade! Há algum candidato disposto a diminuir seus salários para aumentar a qualidade de vida da população? Ao menos que conduzam as verbas de forma eficaz, sem desvios! Pensamos por vezes em votar em partidos sem relevância num primeiro turno para que os poderosos percebam a insatisfação popular e no segundo turno se posicionem levando o povo brasileiro a sério. Violência, desemprego, sistema prisional mal formulada, certamente não há alguém tão capacitado para resolver tantos problemas, mas a honestidade destes permite que Deus intervenha no governo e aja para o bem de nossa Pátria!
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